CHUVA - Dois açudes sangram no Maciço de Baturité


GERMINAL, em Palmácia, sangrou pela 5ª vez no ano


O açude Germinal, em Palmácia, sangrou ontem pela quinta vez este ano. Segundo boletim da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), o reservatório atingiu 100,14% de sua capacidade, de 2,01 milhões de metros cúbicos (m³). O Tijuquinha, em Baturité, também sangrou, chegando a 100% do volume, de 881.235 m³, segundo o monitoramento.
Antes de sangrar ontem, o Germinal transbordou por quatro dias seguidos, de 30 de janeiro a 2 de fevereiro. Neste ano, ele permaneceu com volume acima de 90%, mesmo com a diminuição de chuvas nos últimos dias desta quadra chuvosa.
Já para o Tijuquinha, o evento dá prosseguimento a um padrão. De julho a dezembro o reservatório apresenta uma diminuição gradativa de volume, chegando a menos de 5% de sua capacidade. A partir de janeiro, o nível começa rapidamente a subir até começar a quadra chuvosa, de fevereiro a maio, e encher novamente.
Apesar de registrarem os mais altos percentuais de água, Germinal e Tijuquinha não foram os que mais receberam aporte ontem, conforme resenha diária da Cogerh. Neste caso, são eles: Itaúna (Granja), Tucunduba (Senador Sá), Batente (Ocara), Gameleira (Itapipoca) e São José I (Boa Viagem).
Além dos dois reservatórios localizados no Maciço de Baturité, os açudes Jenipapo (Meruoca) e Cocó (Fortaleza) - que sangrou no último dia 8 - estão com níveis elevados, chegando a 91,94% e 93,8%, respectivamente, ontem. Essas estruturas são consideradas de pequeno porte. Para efeito de comparação, o Castanhão, maior do Estado, tem 6,7 bilhões m³ de capacidade.


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